Um homem é por natureza um ser inquieto, é impossível viver por viver, estar por estar, fazer por fazer. Desde que nascemos buscamos o sentido da nossa existência. Porque viemos ao mundo? Qual a nossa missão? Compreender o espírito do ser humano é a base fundamental para a vida em sociedade. Acredito que o sentido de cada pessoa tem a ver com o valor próprio atribuído a cada um em saber se cuidar, amar, se relacionar e procriar.
O que seria atribuir valor a vida do homem? Existem dois significados para definir o sentido das coisas segundo o valor das pessoas. Enquanto “razão de ser”, ou significado Gnosiológico, justificamos a nossa função com o meio que nos rodeia através do “fim”, ou seja, qual a finalidade das nossas ações? A finalidade da escrita, por exemplo, é a comunicação. A finalidade do abraço, o carinho. Uma outra forma de definir o sentido das coisas é no significado Ontológico, baseado na função e o papel do homem na sociedade.
Na antiguidade, Grécia e Roma, a vida humana não tinha sentido além das posses, cargo público e importância na sociedade. A dignidade do homem se media de forma superficial. O sentido muda após a chegada de Jesus Cristo e a tragédia da sua crucificação. Jesus mostra que há vida após a morte de forma objetiva: o filho de Deus encarna a vida humana com as suas limitações, sofrimentos, dores, angustias, tristezas, decepções e medos em comum-união com Deus. Segundo os cristão a vida é viver para servir (caridade) e busca da perfeição em Jesus Cristo, amando a Deus.